
O Poder do Autocontrole no Relacionamento com os Próximos
“Quem é paciente mostra grande discernimento, mas quem é precipitado revela insensatez.” (Provérbios 14:29)
O domínio próprio é uma virtude que nos permite responder com sabedoria diante das ofensas. Muitas vezes, conseguimos exercer esse controle em ambientes formais ou diante de pessoas com quem não temos um relacionamento profundo. Mas quando se trata de família e amigos próximos, parece que baixamos a guarda e agimos sem filtros, como se tivéssemos o direito de reagir impulsivamente.
Isso acontece porque, com os mais íntimos, acreditamos que não precisamos medir palavras ou atitudes, já que o vínculo é forte o suficiente para suportar desentendimentos. No entanto, é justamente nesses relacionamentos que nosso testemunho é mais desafiado e necessário. Se não zelarmos pelo autocontrole, podemos ferir aqueles que mais amamos e comprometer o ambiente que deveria ser de amor e edificação.
A verdadeira liberdade em Cristo não significa agir sem filtros, mas sim ser guiado pelo Espírito Santo em todas as situações. Quanto mais próximos, maior deve ser o cuidado, pois nossas palavras e atitudes podem fortalecer ou destruir. O respeito e a paciência geram um impacto profundo, e aquele que aprende a ignorar ofensas e agir com graça conquista o respeito e o amor daqueles ao seu redor.
Desafio:
Seja intencional no seu autocontrole. Antes de reagir no calor do momento, pergunte-se: “Isso edificará essa pessoa? Refletirá Cristo em mim?” Escolha ser um pacificador, não apenas com estranhos, mas principalmente com aqueles que Deus colocou ao seu lado.
Richard Männich