O Perigo do Isolamento e a Chamada à Graça

“Quem vive isolado se preocupa apenas consigo e rejeita todo bom senso.”
‭‭Provérbios‬ ‭18‬:‭1‬ ‭NVT‬‬

O que se ganha ao se isolar? Menos dores de cabeça? Menos problemas para administrar? Parece um bom argumento, mas a verdade escondida por trás dessas justificativas é o egoísmo. O isolamento pode se disfarçar de “autopreservação”, mas no fundo, ele mata lentamente a essência do propósito para o qual fomos criados: glorificar a Deus.

Quando escolhemos nos afastar das pessoas, nosso amor esfria. A apatia toma o lugar da compaixão. Dizemos que ainda convivemos com alguns, mas esse convívio é conveniente: permanece enquanto alimenta nosso ego, nos dá reconhecimento ou faz com que nos sintamos superiores. Assim, o isolamento pode não ser apenas físico, mas também emocional e espiritual. O centro da vida deixa de ser Cristo e passa a ser o “eu”.

Uma vida vivida para si mesmo é uma vida miserável. Todos conhecemos pessoas assim—e talvez, em algum momento, também tenhamos caído nessa armadilha. O que fazer por aqueles que se perderam nesse ciclo? A resposta não é rejeitá-los, ignorá-los ou tratá-los com a mesma indiferença. O evangelho nos chama a algo maior: demonstrar graça e misericórdia.

Nosso impulso carnal é afastar-se de quem vive dessa forma, mas a graça nos ensina a amar mesmo assim. Isso não significa compactuar com seus erros, mas ser um canal do Espírito Santo para alcançá-los. A graça é um convite ao arrependimento, um espelho que reflete o amor incondicional do Pai.

Posicionamento: Escolha o Caminho da Graça

Diante das pessoas que se isolaram ou tornaram o “eu” o centro de tudo, qual será a sua resposta? Você seguirá o caminho natural do desprezo ou aceitará o chamado para amar como Deus ama? Escolha ser um instrumento de reconciliação, estendendo graça e misericórdia. Pois ao fazê-lo, você não apenas resgata outros—mas também guarda seu próprio coração do mesmo engano.

Richard Männich

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