Como cristãos, somos chamados a ser “contra culturais”, vivendo de forma diferente dos padrões deste mundo. O apóstolo Paulo nos orienta:

    “Nunca paguem o mal com o mal. Pensem sempre em fazer o que é melhor aos olhos de todos. No que depender de vocês, vivam em paz com todos.” (Romanos 12:17-18 NVT)

Esse ensino nos desafia a abrir mão de reações impulsivas e buscar caminhos de paz e graça. Isso não significa ser passivo ou permitir injustiças, mas sim agir com sabedoria e honra. Quando estamos ofendidos, é importante refletir sobre a verdadeira fonte do nosso valor. Se o nosso valor está firmado em Deus, nenhuma atitude humana tem poder para destruí-lo.

Há um pensamento que gosto muito — embora não me recorde do autor — que diz: “Ninguém tem o poder de nos ofender; somos nós que escolhemos nos ofender com as atitudes das pessoas.” Isso não significa que devemos ignorar a dor ou sermos insensíveis às circunstâncias, mas que, ao saber quem nos valoriza e o critério divino que define esse valor, deixamos de viver como vítimas ou justiceiros.

Como bem disse C. S. Lewis, “humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar menos em si mesmo.” Quando abandonamos a necessidade de retribuir o mal com o mal, nos tornamos homens e mulheres de honra, cheios de graça e misericórdia vindas do próprio Deus.

Jesus foi o maior exemplo disso: mesmo diante da cruz, Ele não retribuiu mal com mal, mas pediu perdão por aqueles que O crucificavam (Lucas 23:34). Assim, ao seguirmos Seu exemplo, deixamos de reagir conforme o mundo espera e passamos a viver como pacificadores, refletindo o amor e a justiça de Deus.
 

Richard Männich 

Deseja Fazer parte?

Entre em contato conosco.